terça-feira, 16 de novembro de 2010

Sugador de vida


Dói, é uma dor inevitável.
Sinto como se fosse um punhal, cravejado em meu peito.
Como se eu fosse um mal, na forma de um vampiro que tem o amor como alimento...
Porém o amor que eu desejo se nega a entregar-se a mim.
Então te vejo como a escolhida, para alimentar-me de vida
Mas tu com os teus receios, aproveita-te da minha fraqueza e cravas tua arma de razão e medo em meu peito.
Desfalecendo meu coração...
Transformando em cinza, todo o meu acúmulo de emoção.
Porém, eu sou o vilão, sou o mais forte.
E o regenero...
E aqui eu fico, aqui te espero desarmada, até conseguir penetrar meus dentes em tua alma perdida e confusa.
Até te tornar dependente de mim.
Condeno-te a amar.