terça-feira, 30 de junho de 2009

Doce veneno de ternura



Parece mortal
Mas sinto cada percurso do teu veneno
que percorre meu corpo...
é como se eu tivesse morrendo;
Mas lentamente.

Ele me envolve
Fazendo eu sentir cada gota se misturando com meu sangue.
Cada batida confunde meu coração
Misturando mais e mais o doce veneno dessa paixão

Cada veia pulsando
Me faz enlouquecer
Sabendo que penetraste no meu corpo
Só para me envolver

Droga de morte dolorida!
Sei que agora as lembranças não serão perdidas
Estou totalmente dominada
E não posso fazer nada, nada
Estou parada, estática

Cada gesto só piora
Provoca uma convulsão;
Entre o veneno que vaga em meu corpo
e o meu coração

E tu! só aprecia...
Ao ver que teu veneno fez do meu corpo moradia;
Era tudo o que querias.

Sabes da minha fraqueza
E me beija
Acabando com a tortura.
Então foi assim...
Morri com teus lábios envenenados de ternura.


JéssicaN.

domingo, 28 de junho de 2009

Bobo coração



Coração burro, mimado e sem juízo
Não vê o que tu faz comigo?
Eu que ainda tento me alegrar
Sorrir e relaxar...
Mas tu me matas com esses amores
Que sempre tendem a chegar.
Aparecem e eu enlouqueço
Viro do avesso, mudo de endereço.
Tudo para tu não encontrar com o amor

CHEGA, não aguento mais!
Se for pra ser, apareça logo
Se não, ME DEIXA EM PAZ.
Deixa a minha alma respirar

Não quero pensar em mais ninguém
Quero ser o pensar.
Transbordar inspiração
Saber que alguém vai por mim lutar
Não quero mais correr atrás
Não quero esperança
Nem ser o "tanto faz".

Me escuta coração...
Deixa de me trazer desilusão
Não é assim que quero aprender
Nem assim que vais me fazer querer
O que tu tanto almeja, o amor.

Maldito amor
Que me faz sofrer
Confusões, atrações, desejos e beijos
Penetram mais que um punhal
Isso entra na alma
e lá permanece.

Me escuta coração
Ja fiz tanta preçe...
Pra não ter que ouvir mais "não".
Me escuta coração
Não é bem o que parece
Eu quero o verdadeiro
e não o que entristece.
Se não...
Nem o palhaço verás mais alegre.

JéssicaN.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Fériaaaaaaaaaaaaaaas



"Ah... O verão!!!
Dizem que é a estação da perdição...
É por que é no verão que vc faz tudo aquilo que vai contar para os seus netos, bisnetos e tataranetos um dia!!!
Dormir de cueca, dormir de calcinha é só no verão!!!
Viajar para montanha, para cachoeira, para o balneário é só no verão!!!
É no verão que o amor floresce:
O amor a preguiça...
Amor ao sol...
Ou até mesmo o amor a uma sirigaita... Ou a uma dúzia de sirigaitas!
Por que não???
Seja otimista, rapaz!!!!
Vai contar o que para o neto????
Que ficou jogando... o dominó?!
Não!!
Vai contar que pulou da pedra...
Comeu churrasco...
Deu cambalhotas...
Essas coisas, que a gente só faz no verão.
Ah, o verão...
O verão é agora e tá redondo!!!!
yeah yeah!!!"

sábado, 20 de junho de 2009

Sem título...



O tempo voa
E eu penso que o passado ainda está instalado em mim
Mas quando eu olho e vejo que é o travesseiro
e não o seu ombro amigo
Volto a me iludir
Volto para os meus sonhos
Volto a pensar em ti

Terrivelmente foi a perda.
Mas da pessoa e não do sentimento
Ele ainda está aqui dentro
Trancado a sete chaves
Onde ninguém toca nem vê
A não ser que você queira ver meu verdeiro ser

Tudo isso te pertence
Tudo isso é sou eu
Corpo, alma...coração
É só eu ouvir o estalar dos dedos
E ir...
ir atrás de ti, te seguir, te possuir
Te ter totalmente só pra mim.

Me fizestes assim
Ganaciosa, egoísta, mesquinha
Tudo pra ser voltado só pra ti
Pro teu mundo, que absurdo
Nem queres a mim.

Mais uma noite se foi
O despertador toca
Eu acordo e olho...
Você ainda não está aqui
Na verdade, nunca esteve
Só dentro de mim...
Mas você não existe.



JéssicaN.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Com jeito de Gabi



Meio menina
Mas que te ensina
A sorrir e a observar
Surpreendentemente alegre
Expulsa a tristeza de qualquer lugar

Tu escuta de longe
Dos andes, da China, alí ou acolá
Uma sinfonia estrondosa
Quando um sorriso ela abre...
Pois é a sinfonia da alegria a tocar

Derruba todos os males
Acalma até os mares
Faz qualquer passáro calar
Quando um sorriso ela dá

Mas não te enganas com a menina
Ela também grita
Grita por um alguém, que vê sofrer
A menina sabe lutar.

Armada com o sorriso
Que pode até provocar guerra
Pois todos querem sorrir que nem ela
Mas a paz é o que ela quer
E alegria é o que transmite

Menina mais forte que qualquer mulher
Deixa qualquer um feliz assim
Com esse jeito simples de ser Gabi.


JéssicaN.

Ela...



Ela bela mulher, a espera
Senta na mesa do bar, com rosas e velas
A espera dele...
É o amor que ela espera
Fuma um cigarro, e espera
Pede um drink, e espera
Retoca a maquiagem, e espera
Pensa na vida, e espera
Vê que ele não vem
E cansa
chega a dar ânsia
Pois ela, tão bela
Mas sem ninguém para admira-la
Vive com esperança
Que o amor a de encontra-la
Mas ela levanta e vai embora
Vai cuidar do jardim dela
Quem sabe por lá ele não aparece.

JéssicaN.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Criança responsável



A menina mulher, sempre sabe o que quer
Ela estuda, trabalha e brinca quando quizer
Uma parte é menina, uma parte é mulher
Uma metamorfose que sabe o que quer

Não tem dúvidas
Sabe brincar, mas também sabe conquistar
Ela deseja, ela almeja
E consegue o que quer

É esse jeito de menina mulher
Que encanta
Sacode, brinca e dança
Sem preocupações

Ela faz o que quer
Joga quando é necessário
E ajuda se puder

Escreve o que pensa
Fala o que quer
Vive intensamente como uma mulher
Mas aproveita a vida como uma criança.

JéssicaN.

sábado, 13 de junho de 2009

Ser PARAENSE!





Açaí, tacacá, tucupi.
Manga, cupuaçu, bacuri.
Pupunha, bacaba, uxi.
Ser paraense é também dizer...
Axiii... !
De novo esse papo, esse tom,
Essa conversa fiada
De dizer que a chuva é molhada
Só em Belém do Pará.
Festa só da Chiquita,
Sesta é na rede
Besta é quem não mata a sede
Na mesa daquele
Bar que pede: - Elias, traz aquela uma.
Leso é quem não se encharque
Numa bela noite no Bar do Parque.
Seu sumano, deixe de prosa
Assuma que a terra é nossa
Égua, xiri, tem termo
Deixa de ser besta, seu sacana,
Pega o prumo, toma uma cana,
Se ainda tiver, branquinha de Abaeté.
E vem dançar, mesmo que só,
O nosso carimbó.
Ser paraense é saber
Quem São Eles
E saber que quem é Rancho,
meu amor, não amofina.
E que na Pedreira o samba e o amor
Podem até não tocar a noite inteira
Mas não somos nós que
Vamos dizer essa besteira.
Ser paraense é saber
Que sair daqui pra ir logo ali
Tem que beirar, arrudear e imbicar
Senão o que é ali vira acolá
E a gente corre o risco de nunca,
Nunquinha, chegar.
Ser paraense é ser pai d'égua
E poder dizer só te digo, vai.
Depois da primeira légua,
Tem as ondas do Mosqueiro,
As areias do Pesqueiro,
A praia do Atalaia
E o chão do Alter do Tapajós,
Que nos deu Sebastião,
Ora, viva nós.
Ser paraense é assumir que
Água de coco só em Icoaraci,
Que volta e meia e meia volta
A gente sempre volta
Pro açaí, pro tucupi.
Que diga o bom Nilson,
Que de som em tom,
Maroto, amigo,
Sempre canta o próprio umbigo.
Ser paraense é isso,
Remo ou Payssandu,
Chamar todo mundo de tu,
Achar o povo do Sul, aru.
É pegar a cuia botar no banho
Que, se não for de cheiro,
Não traz dinheiro,
É ficar de bubuia
Pro tempo passar primeiro.
Ser paraense é gostar da Leila,
Dizer que não agüenta mais a Fafá
Mas carregar sempre, o disco dela
De lá pra cá.
Ser paraense é ir embora
E dizer, lá fora, contente,
Até que enfim saí dali.
E lá, bem longe, pensar seriamente
Vou voltar
Sei que ainda vou voltar
Para o meu lugar.
Ainda tem muito pano pra manga,
Muita farinha pro meu chibé,
Ninguém ainda falou no Lapinha,
Nem na Virgem de Nazaré.
Que me desculpem as beatas,
Santa é santa, moça é moça,
Ninguém misture o abraço.
Ferro é ferro, ouro é ouro
Tudo cabe nesse nosso pedaço.
Ser paraense é Ver -o- Peso,
Ver o Círio
Cantar o Lírio Mimoso
Chamar pro marido, esposo.
Ser paraense é saber que
Só quem é do Pará,
Pode dizer com orgulho
Sou mesmo da banda de cá
Eu sou das brenhas,
Eu sou das matas,
Sou dos rios, sou da floresta,
E, mais do que tudo,
Sou do futuro,
Sou da vida que me leva,
Que me embala,
E me acalanta e me convence
Ei, eu sou mesmo
É paraense.

terça-feira, 9 de junho de 2009

A triste história de ''Abigail''



“Tenta sim. Vai ficar lindo.”

Foi assim que decidi, por livre e espontânea pressão de amigas, me render à depilação na virilha. Falaram que eu ia me sentir dez quilos mais leve. Mas acho que pentelho não pesa tanto assim. Disseram que meu namorado ia amar, que eu nunca mais ia querer outra coisa. Eu imaginava que ia doer, porque elas ao menos me avisaram que isso aconteceria. Mas não esperava que por trás disso, e bota por trás nisso, havia toda uma indústria pornô-ginecológica-estética.

- Oi, queria marcar depilação com a Penélope.
- Vai depilar o quê?
- Virilha.
- Normal ou cavada?

Parei aí. Eu lá sabia o que seria uma virilha cavada. Mas já que era pra fazer, quis fazer direito.

- Cavada mesmo.
- Amanhã, às… Deixa eu ver…13h?
- Ok. Marcado.

Chegou o dia em que perderia dez quilos. Almocei coisas leves, porque sabia lá o que me esperava, coloquei roupas bonitas, assim, pra ficar chique. Escolhi uma calcinha apresentável. E lá fui. Assim que cheguei, Penélope estava esperando. Moça alta, mulata, bonitona. Oba, vou ficar que nem ela, legal. Pediu que eu a seguisse até o local onde o ritual seria realizado. Saímos da sala de espera e logo entrei num longo corredor. De um lado a parede e do outro, várias cortinas brancas. Por trás delas ouvia gemidos, gritos, conversas. Uma mistura de Calígula com O Albergue. Já senti um frio na barriga ali mesmo, sem desabotoar nem um botão. Eis que chegamos ao nosso cantinho: uma maca, cercada de cortinas.

- Querida, pode deitar.

Tirei a calça e, timidamente, fiquei lá estirada de calcinha na maca. Mas a Penélope mal olhou pra mim. Virou de costas e ficou de frente pra uma mesinha. Ali estavam os aparelhos de tortura. Vi coisas estranhas. Uma panela, uma máquina de cortar cabelo, uma pinça. Meu Deus, era O Albergue mesmo. De repente ela vem com um barbante na mão. Fingi que era natural e sabia o que ela faria com aquilo, mas fiquei surpresa quando ela passou a cordinha pelas laterais da calcinha e a amarrou bem forte.

- Quer bem cavada?
- …é… é, isso.

Penélope então deixou a calcinha tampando apenas uma fina faixa da Abigail, nome carinhoso de meu órgão, esqueci de apresentar antes.

- Os pêlos estão altos demais. Vou cortar um pouco senão vai doer mais ainda.
- Ah, sim, claro.

Claro nada, não entendia porra nenhuma do que ela fazia. Mas confiei. De repente, ela volta da mesinha de tortura com uma espátula melada de um líquido viscoso e quente (via pela fumaça).

- Pode abrir as pernas.
- Assim?
- Não, querida. Que nem borboleta, sabe? Dobra os joelhos e depois joga cada perna pra um lado.
- Arreganhada, né?

Ela riu. Que situação. E então, Pê passou a primeira camada de cera quente em minha virilha virgem. Gostoso, quentinho, agradável. Até a hora de puxar. Foi rápido e fatal. Achei que toda a pele de meu corpo tivesse saído, que apenas minha ossada havia sobrado na maca. Não tive coragem de olhar. Achei que havia sangue jorrando até o teto. Até procurei minha bolsa com os olhos, já cogitando a possibilidade de ligar para o Samu. Tudo isso buscando me concentrar em minha expressão, para fingir que era tudo supernatural. Penélope perguntou se estava tudo bem quando me notou roxa. Eu havia esquecido de respirar. Tinha medo de que doesse mais.

- Tudo ótimo. E você?

Ela riu de novo como quem pensa “que garota estranha”. Mas deve ter aprendido a ser simpática para manter clientes. O processo medieval continuou. A cada puxada eu tinha vontade de espancar Penélope. Lembrava de minhas amigas recomendando a depilação e imaginava que era tudo uma grande sacanagem, só pra me fazer sofrer. Todas recomendam a todos porque se cansam de sofrer sozinhas.

- Quer que tire dos lábios?
- Não, eu quero só virilha, bigode não.
- Não, querida, os lábios dela aqui ó.

Não, não, pára tudo. Depilar os tais grandes lábios? Putz, que idéia. Mas topei. Quem está na maca tem que se fuder mesmo.

- Ah, arranca aí.

Faz isso valer a pena, por favor. Não bastasse minha condição, a depiladora do lado invade o cafofinho de Penélope e dá uma conferida na Abigail.

- Olha, tá ficando linda essa depilação.
- Menina, mas tá cheio de encravado aqui. Olha de perto.

Se tivesse sobrado algum pentelhinho, ele teria balançado com a respiração das duas. Estavam bem perto dali. Cerrei os olhos e pedi que fosse um pesadelo. “Me leva daqui, Deus, me teletransporta”. Só voltei à terra quando entre uns blábláblás ouvi a palavra pinça.

- Vou dar uma pinçada aqui porque ficaram um pelinhos,tá?
- Pode pinçar, tá tudo dormente mesmo, tô sentindo nada.

Estava enganada. Senti cada picadinha daquela pinça filha da mãe arrancar cabelinhos resistentes da pele já dolorida. E quis matá-la. Mas mal sabia que o motivo para isso ainda estava por vir.

- Vamos ficar de lado agora?
- Hein?
- Deitar de lado pra fazer a parte cavada.

Pior não podia ficar. Obedeci à Penélope. Deitei de ladinho e fiquei esperando novas ordens.

- Segura sua bunda aqui?
- Hein?
- Essa banda aqui de cima, puxa ela pra afastar da outra banda.

Tive vontade de chorar. Eu não podia ver o que Pê via. Mas ela estava de cara para ele, o olho que nada vê. Quantos haviam visto, à luz do dia, aquela cena? Nem minha ginecologista. Quis chorar, gritar, peidar na cara dela, como se pudesse envenená-la. Fiquei pensando nela acordando à noite com um pesadelo. O marido perguntaria:

- Tudo bem, Pê?
- Sim… sonhei de novo com o cu de uma cliente.

Mas de repente fui novamente trazida para a realidade. Senti o aconchego falso da cera quente besuntando meu twin peaks. Não sabia se ficava com mais medo da puxada ou com vergonha da situação. Sei que ela deve ver mil cus por dia. Aliás, isso até alivia minha situação. Por que ela lembraria justamente do meu entre tantos? E aí me veio o pensamento: peraí, mas tem cabelo lá? Fui impedida de desfiar o questionamento. Pê puxou a cera. Achei que a bunda tivesse ido toda embora. Num puxão só, Pê arrancou qualquer coisa que tivesse ali. Com certeza não havia nem uma preguinha pra contar a história mais. Mordia o travesseiro e grunhia ao mesmo tempo. Sons guturais, xingamentos, preces, tudo junto.

- Vira agora do outro lado.

Porra.. por que não arrancou tudo de uma vez? Virei esegurei novamente a bandinha. E então, piora. A broaca da salinha do lado novamente abre a cortina.

- Penélope, empresta um chumaço de algodão?

Apenas uma lágrima solitária escorreu de meus olhos. Era dor demais, vergonha demais. Aquilo não fazia sentido. Estava me depilando pra quem? Ninguém ia ver o tobinha tão de perto daquele jeito. Só mesmo Penélope. E agora a vizinha inconveniente.

- Terminamos. Pode virar que vou passar maquininha.
- Máquina de quê?!
- Pra deixar ela com o pêlo baixinho, que nem campo de futebol.
- Dói?
- Dói nada.
- Tá, passa essa merda…
- Baixa a calcinha, por favor.

Foram dois segundos de choque extremo. Baixe a calcinha, como alguém fala isso sem antes pegar no peitinho? Mas o choque foi substituído por uma total redenção. Ela viu tudo, da perereca ao cu. O que seria baixar a calcinha? E essa parte não doeu mesmo, foi até bem agradável.

- Prontinha. Posso passar um talco?
- Pode, vai lá, deixa a bicha grisalha.
- Tá linda! Pode namorar muito agora.

Namorar…namorar… eu estava com sede de vingança. Admito que o resultado é bonito, lisinho, sedoso. Mas doía e incomodava demais. Queria matar minhas amigas. Queria virar feminista, morrer peluda, protestar contra isso. Queria fazer passeatas, criar uma lei anti-depilação cavada. Queria comprar o domínio preserveasbucetaspeludas.com.br.

TAAAA A HISTÓRIA É ENGRAÇADA, MAS PÊLO É HORRÍVEL!

domingo, 7 de junho de 2009

Beleza que irradia, o sol de cada dia.




Olha a morena bela
Cor de cravo e cheiro de canela
Não tem quem não se apaixone por ela
Olha a beleza dela

Irradia feito o sol
Trazendo as nuvens junto com ela
Formando um céu nítido e lindo
Como uma pintura em aquarela

Se fores atrás do arco-íris
Encontrará ela, a morena bela
Beleza que virou riqueza
Pois todos se encantam por ela

Mas agora todos se entristessem
Pois a bela ja achou o par dela
agora o jeito é admirar
o que o amor fez com ela
Ô morena bela.

JéssicaN.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Pode vir que eu sou do NORTE



Com o punho forte
Defendo o Norte
Sua cultura e sua diversidade
Sua beleza e a chuva de toda tarde

Não deixo por nada este lugar
Pois só este lugar me conforta e me da a paz
Seja em uma rede ou no bar do parque
Qualquer coisa me satisfaz

Agora não venha querer julgar,
O lugar de onde eu brotei
Não é perfeito
Mas foi aqui que eu me acomodei

Aguento tudo
A pororoca e um litro de açaí
Só não aguento que falem mal daqui
Sou paraense, sou nortista e belenense
Raça forte
Então pode vir que eu sou do Norte.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

O Pará perde mais um artista multíplo...



Como cantor, encantou
Como pintor, coloriu a vida de quem o rodeava
Como ator, fez da vida o palco
Como locutor, ecoou a sua voz pela cidade
Como poeta, esbravejou o que mais gostava
Como paraense, transformou a cultura em mais envolvente

Tudo isso de Walter Bandeira, o boehmio que a todos encantava, até o garçon do bar do parque. Não o conheci pessoalmente, mas para respeitá-lo e admira-lo nem precisava, era só você arranjar um tempo e ler algo, ou ouvir algo ao seu respeito
e ver que o Pará não é rico só de cultura, mas de pessoas.

E mais um que entra para a história.