terça-feira, 16 de agosto de 2011



Bem, admito, sempre imaginei como seria um amor...
Fatos simplificados, momentos surreais, poemas nas falas, tudo cinematograficamente imaginado.
Porém, Ele me cegou, da pior maneira possível, negando de eu enxergar seu lado prazeroso. Então, tentei combatê-lo, chegando ao ponto de acreditar que eu não o precisava, e tanto fazia viver com ou sem ele.
O tempo passou - mais rápido do que imaginava - e tudo começou...
Tentei ser forte, cobrir o rosto, desviar o olhar e nem pensar no que estava sentindo, tentei evitar, mas foi quase impossível, muito mais hipnotizante e forte, do que eu imaginava. Foi uma rasteira, uma dócil rasteira. Mas desde as primeiras conversas, desde as primeiras brincadeiras, os primeiro encontro de olhares, eu já sabia, mas era cedo demais para entender. As noites de sonhos e as lembranças do seu cheiro junto com carícias tímidas só aumentavam mais e mais, até explodir, e eu não poder me contentar com simples sonhos.
Então descobri que TE AMO, assim como amo o tom da tua voz, as verdades que dizes, as tuas conversas e o teu silêncio, o teu olhar fundo nos meus, os teus desvios rápidos e o brilho que guarda nos olhos. A tua boca macia, tua língua ágil e os teus beijos lentos. Os teus traços, a tua pele, o teu cheiro, as tuas manias, os teus costumes e até as tuas piadas sem graças.
Amo no que me transformastes...
E amo todas as nossas diferenças, que de tão nítidas, se tornam qualidades, perfeitamente encaixáveis aos nossos defeitos.

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